No dia em que o primeiro-ministro da Itália, Enrico Letta, convocou uma reunião urgente com os ministros da Defesa, do Exterior e do Interior para definir os detalhes da missão militar humanitária para evitar mais naufrágios na Costa da Sicília, uma nova embarcação com 150 imigrantes chegava a Lampedusa. O barco entrou na pequena ilha italiana nesta segunda-feira sem ter sido avistado previamente. Os imigrantes foram levados diretamente para o centro de refugiados.
Os ministros vão analisar os custos e de onde retirarão os recursos da operação batizada de "Mar seguro", que tem o objetivo de interceptar barcos com imigrantes e evitar novos naufrágios como os dos dias 3 e 11 de outubro. No domingo, Letta anunciou que, a partir desta segunda-feira, enviaria uma missão militar de caráter humanitário para intensificar a vigilância na região.
Apesar do anúncio, o barco com 12 metros de comprimento chegou a Lampedusa, a ilha italiana mais próxima de Líbia e Tunísia. A maioria dos ocupantes era composta por sírios.
Atualmente, a Marinha italiana tem no Canal da Sicília uma fragata e duas embarcações de patrulha, além de seis lanchas da guarda Costeira e outras da polícia de fronteiras. A ideia é triplicar a presença de embarcações de patrulha no local.
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