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Itália, França e Espanha escreveram à União Européia pedindo providências do bloco contra a imigração ilegal, que é uma questão política explosiva nos três países. A carta foi assinada também por Grécia, Chipre, Malta, Portugal e Eslovênia e enviada nesta segunda-feira ao chanceler da Finlândia (país que ocupa a presidência da UE neste semestre) e ao presidente da Comissão Européia.

"A urgência do problema da imigração ilegal no Mediterrâneo e no sul da Europa exige uma forte reação da União Européia e um compromisso conjunto dos países de origem, de trânsito e de destino desses imigrantes", disse a carta, segundo o governo italiano.

"Acima de tudo, precisamos de uma clara vontade política para cumprir o que foi decidido de comum acordo e para desenvolver novas iniciativas que agora se tornaram essenciais diante da recente onda de imigrantes para as fronteiras do sul da União Européia."

Dezenas de milhares de imigrantes ilegais chegam anualmente às praias da Espanha e da Itália. Na França, a imigração vai se configurando como uma das principais questões para a campanha à presidência do país, em 2007.

A Espanha é criticada por outros países europeus por ter concedido anistia a imigrantes em 2005, o que teria aumentado o afluxo. Na semana passada, os chanceleres do bloco não chegaram a acordo sobre como conter a imigração clandestina.

A carta faz várias propostas, inclusive as de trabalhar mais estreitamente com os países africanos, reforçar a cooperação nas fronteiras e dar assistência técnica e financeira aos países de trânsito.

O documento diz que sozinhos os países não conseguem lidar com o problema e propõe que possíveis medidas sejam discutidas na cúpula informal de líderes europeus marcada para 20 de outubro.

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