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A polícia italiana realizou nesta segunda-feira (17) várias operações no país contra supostos anarquistas e extremistas de esquerda, após os protestos realizados no fim de semana em Roma que levaram à detenção de pelo menos 12 manifestantes na capital. O governo declarou que os 12 detidos, todos com menos de 30 anos, correm o risco de ser condenados a sentenças entre 3 anos e 15 anos de prisão. Eles ainda não foram formalmente denunciados.

Os 12 detidos, três das quais são mulheres, são acusados de responder com violência à polícia. Segundo a agência Ansa, outras 6 pessoas foram detidas em Florença. Dos detidos em Roma todos são italianos da capital ou do sul do país. Apenas um detido é estrangeiro e natural da Romênia. Os tumultos ocorreram no sábado (15), quando milhares de pessoas tentaram fazer uma manifestação pacífica contra a crise econômica e o sistema financeiro, numa versão local do movimento Ocupe Wall Street que acontece nos EUA e no Canadá.

Em Roma, manifestantes destruíram vitrines e caixas automáticos, saquearam lojas e também depredaram o transporte público. Muitos manifestantes agiram mascarados.

O subsecretário do Ministério do Interior, Alfredo Mantovano, disse que as operações policiais desta segunda-feira tinham em vista suspeitos da extrema esquerda. Segundo a Ansa, a polícia fez operações de busca em Florença, Ancona, Palermo, Milão e Turim.

As informações são da Associated Press e da Ansa.

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