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Os italianos já começaram a decidir o futuro do país. Os mais de 60 mil colégios eleitorais da Itália abriram às portas na manhã deste domingo, no primeiro dia de eleições gerais. Na disputa, o premier da centro-direita, Silvio Berlusconi, que disputa sua permanência no poder com o candidato da centro-esquerda, Romano Prodi. De acordo com o ministro das Relações Exteriores, cerca de 42,07% dos italianos votantes que moram no exterior já fizeram sua escolha.

As eleições na Itália se transformaram num plebiscito sobre o primeiro-ministro Silvio Berlusconi. O homem mais rico da Itália, concluindo uma das campanhas eleitorais mais agressivas dos 61 anos de história da república italiana, admitiu pela primeira vez que pode perder. Mas sua atitude não é cordata nem resignada: Berlusconi fez uma declaração de guerra à oposição de centro-esquerda, prometendo uma forte resistência parlamentar.

- Nunca me renderei a essa esquerda. Sinto-me forte como um leão e estou certo de que vou ganhar. Mas se houver uma derrota, coisa em que não acredito, as probabilidades são mínimas, a esquerda vai ter que nos enfrentar no Parlamento - disse o premier em sua última entrevista antes do voto.

Ao fim de cinco anos de governo Berlusconi, a economia italiana vive uma situação delicada. O crescimento foi nulo no ano passado, as contas públicas estão no vermelho, os investimentos diminuíram 0,6%. Mas a guerra eleitoral de Berlusconi teve como tema central a questão fiscal. O premier acusou o líder da oposição, Romano Prodi, de querer aumentar os impostos no país. De nada adiantou lembrar que nas 287 páginas do programa da coligação de centro-esquerda não há qualquer referência a aumento dos impostos.

- Eles só pensam em enfiar a mão nos nossos bolsos - afirmou Berlusconi.

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