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Cerca de 50 milhões de italianos podem ir às urnas neste domingo e segunda-feira para escolher seu novo governo nas eleições gerais do país.

Somam-se a este contingente cerca de 3,4 milhões de italianos que residem no exterior e já fizeram seus votos por correio.

As coalizões favoritas para esse pleito são praticamente as mesmas que disputaram as eleições passadas, com a exceção da estreia política do economista e primeiro ministro, Mario Monti -que disputa o posto com seu antecessor, Silvio Berlusconi.

O ex-premiê renunciou em novembro 2011 após sofrer denúncias de corrupção e de envolvimento em escândalos sexuais na Itália. Ele busca seu quarto mandato no cargo liderando uma coalizão de centro-direita.

Buscando um novo mandato para poder levar a cabo as transformações econômicas iniciadas em sua gestão para superar a crise europeia, Monti disputa a eleição liderando uma coalizão centrista. Pela centro-esquerda, Pierluigi Bersani, nome menos conhecido que seus outros dois adversários, defende uma agenda progressista de mudanças, aliado a partidos que defendem causas ecológicas e ambientais.

Segundo as últimas pesquisas de opinião realizadas há duas semanas, a coalizão de Bersani pode conseguir de 34 a 38% dos votos amanhã, enquanto a de Berlusconi pode alcançar de 28 a 30%. Com isso, a centro-esquerda deve conseguir maioria absoluta na Câmara dos Deputados. A coalizão de Monti, por sua vez, aparece com 16% das intenções de voto. Os colégios eleitorais abrirão amanhã às 8h, hora local, e fecharão os portões às 22h. Na segunda-feira, a votação ocorrerá das 7h às 15h.

O pleito também permitirá a escolha dos governos regionais de Molise, Lombardia e Lazio.

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