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O Ministério das Relações Exteriores e a construtora Queiroz Galvão estão articulando a saída de cerca de 130 brasileiros da Líbia, ainda hoje. De acordo com informações da Agência Brasil, um navio pode levar o grupo da cidade de Benghazi para a costa de um país próximo, ainda a ser definido. A construtora negocia com manifestantes que dominam a cidade a autorização para que o navio atraque na região.

De acordo com o Itamaraty, o aeroporto de Trípoli, capital da Líbia, está fechado e as pistas do aeroporto de Benghazi não têm condições para poucos. A alternativa para que os brasileiros deixem o país é por meio de um navio.

Desde a semana passada, a Líbia enfrenta manifestações contra o governo do presidente Muammar Khadafi, que está no poder há quase 42 anos. Os mortos nos protestos já ultrapassam 400, os militares que se recusaram a matar os manifestantes desertaram e a delegação do país na Organização das Nações Unidas (ONU) renunciou, assim como alguns diplomatas e o ministro da Justiça, Mustapha Abdeljalil.

De acordo com a Embaixada do Brasil na Líbia, há cerca de 600 brasileiros no país. A maioria trabalha para as empreiteiras Queiroz Galvão, Odebrecht e Andrade Gutierrez e para a Petrobras. Benghazi é a cidade que enfrenta as manifestações mais intensas. Por segurança, a Queiroz Galvão mantém as famílias de 50 brasileiros e também de empregados portugueses na casa do diretor da empresa para o Norte da África, Marcos Jordão. Os funcionários solteiros estão alojados em um hotel próximo à casa de Jordão.

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