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Ainda convalescente, o ditador cubano, Fidel Castro, afirmou que a ilha se prepara militar e politicamente, e que governos estrangeiros, como o americano, "jamais terão Cuba", em um artigo publicado nesta segunda-feira.

"Em breve se completará um ano desde que adoeci e, quando estava entre a vida e a morte, expressei na Proclama de 31 de julho de 2006: 'Não tenho a menor dúvida de que nosso povo e nossa revolução lutarão até a última gota de sangue'", lembrou Fidel em seu editorial número 18 desde 29 de março.

"Não duvide tampouco, senhor Bush!, Asseguro que jamais terão Cuba!", acrescenta o texto de Fidel, que se recupera há mais de 10 meses de uma grave crise intestinal que o obrigou a ser submetido a várias cirurgias.

Sob o título "Jamais terão Cuba", Fidel destaca no artigo, publicado na edição digital do jornal Granma, que "Cuba continuará desenvolvendo e aperfeiçoando a capacidade combativa de seu povo, incluindo nossa modesta, mas ativa e eficiente, indústria de armas defensivas".

"Continuaremos adquirindo o material necessário e as bocas-de-fogo pertinentes, embora não tenha crescido o famoso Produto Interno Bruto (PIB) do capitalismo", acrescenta.

O ditador cubano argumenta ainda: "De um ano para outro o nível de vida pode aumentar se se incrementam os conhecimentos, a auto-estima e a dignidade de um povo. Basta que o esbanjamento diminua e a economia cresce. Apesar de tudo, continuaremos crescendo o necessário e o possível".

"Não somos os primeiros revolucionários a pensar assim. E não seremos os últimos. Um homem pode ser comprado, nunca um povo!", conclui.

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