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O Japão planeja aliar-se novamente ao Brasil, Índia e Alemanha para propor uma expansão do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que asseguraria ao grupo assentos permanentes no órgão, informou a agência de notícias Kyodo, nesta segunda-feira.

Os quatro países não conseguiram em 2005 ampliar o Conselho de Segurança -que tem cinco lugares permanentes e 10 que são trocados a cada dois anos- por causa de oposição dos Estados Unidos e da China. Desde então, o Japão tem trabalhado em uma nova proposta com o objetivo de conquistar apoio em Washington.

Citando fontes do governo, a Kyodo informou que Tóquio quer apresentar o novo plano para uma reforma do Conselho de Segurança com outros países por volta do meio do ano.

Mas a Kyodo informou que não é certo se os países irão concordar com o plano a tempo do encerramento da Assembléia Geral da ONU em setembro porque os países estão preocupados com o foco do Japão em conquistar apoio dos EUA.

Um representante do ministério das Relações Exteriores disse ter tomado conhecimento da reportagem publicada pela Kyodo, mas negou que qualquer decisão tenha sido tomada em termos de cooperação com outros países.

O premiê japonês, Shinzo Abe, que tem prometido uma política externa mais atuante que seus predecessores após a Segunda Guerra Mundial, afirmou anteriormente que o Japão promoveria nova campanha para uma vaga permanente no Conselho quando o momento fosse considerado apropriado.

No mês passado, o premiê britânico, Tony Blair, pediu a entrada do Japão, Brasil, Índia e Alemanha no Conselho de Segurança, bem como de nações africanas e muçulmanas para torná-lo efetivo.

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