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Líderes japoneses e europeus pediram na terça-feira uma redução de 50 por cento nas emissões globais de gases do efeito estufa até 2050, encobrindo as diferenças na abordagem de questões climáticas durante a cúpula desta semana do Grupo dos Oito.

A mudança climática dominou a pauta das reuniões entre o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso, em Berlim, que segundo Merkel serviu de preparativo para a cúpula que começa na quinta-feira.

Mas uma declaração conjunta após o encontro de terça-feira tinha termos vagos, refletindo disputas entre autoridades japonesas e européias.

"Os líderes da cúpula estão unidos na visão de que uma meta de longo prazo para a redução global das emissões dos gases do efeito estufa em metade ou mais até o ano de 2050 precisa ser estabelecida", disse a nota, sem citar o ano que serve de base de cálculo para a redução.

A nota também pede que os países em desenvolvimento façam uma contribuição justa para esse esforço e disse que as discussões para um tratado que substitua o Protocolo de Kyoto em 2012 devem ser concluídas o mais breve possível - mas não foi citada nenhuma data.

Merkel quer que os líderes do G8 aceitem a meta de redução de 50 por cento durante a cúpula na Alemanha, mas enfrenta resistências de vários países, inclusive os EUA, cujo presidente, George W. Bush, nesta semana lançou uma iniciativa climática própria.

O Japão também tem uma proposta própria para o clima e critica as autoridades européias por sugerirem metas sem antes ouvir os demais grandes poluentes.

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