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Terra também treme no México

Cidade do México - Um terremoto de magnitude 6,5 foi sentido ontem em várias regiões do México. Até a noite, não havia registros de danos ou feridos. O tremor foi forte o suficiente para estremecer prédios e restaurantes na capital do país, Cidade do México, disseram moradores.

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Cresce zona de exclusão

Tóquio - O Japão deve ampliar a zona de segurança no entorno da usina nuclear Daiichi, em Fukushima, conforme a crise prossegue, disse o principal porta-voz do governo. O ministro Yukio Edano disse que a atual zona de isolamento de 20 quilômetros pode ser alargada, já que os parâmetros originais para estabelecê-la foram avaliados em relação à exposição por um curto prazo.

"As atuais ordens de retirada se aplicam a áreas onde a população está em risco de ter recebido 50 mil­­lisieverts (de radiação). Nós estamos vendo o que fazer com outras áreas", disse Edano. Essa medida de 50 millisieverts de radiação representa o limite anual de exposição à radiação para um trabalhador de uma usina nuclear.

Trabalhos

A proprietária da usina, Tokyo Electric Power (Tepco), informou que começou a injetar nitrogênio no reator número 1. O gás inerte terá a função de reduzir o risco de uma explosão envolvendo oxigênio e hidrogênio no reator, o que poderia gerar a liberação em larga escala de grandes níveis de radioatividade.

Tóquio - O Japão foi sacudido por um forte tremor às 23h32 de ontem (ho­­rário local, 11h32 em Brasília) e um alerta de tsunami chegou a ser emitido, mas posteriormente foi retirado. O abalo ocorreu quase um mês depois de o devastador terremoto e tsunami terem destruído a costa nordeste do país. O Centro de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês) reviu a magnitude do tremor, de 7,4 para 7,1.

A Agência Meteorológica do Japão chegou a emitir um alerta para uma onda de até 2 metros, mas o alerta foi retirado. O alerta havia sido emitido para a área costeira já atingida pelo tsunami do mês passado, cujas estimativas indicam que matou 25 mil pessoas e provocou uma crise nuclear.

Na usina de Daiichi, em Fuku­­shima, onde trabalhadores lutam para conter um acidente nuclear, não ocorreram novos danos, in­­formou a agência de notícias Kyo­­do. O trabalho foi suspenso tempo­­rariamente, mas retomado quando o alerta de tsunami foi retirado.

Funcionários disseram que o tremor de ontem, de magnitude 7,1, foi uma réplica do terremoto de magnitude 9,0 ocorrido em 11 de março. O abalo ocorreu a 49 quilômetros de profundidade sob o oceano na costa da província de Miyagi.

Em Tóquio, cidade localizada a mais de 300 quilômetros do abalo, prédios sacudiram por cerca de um minuto. Em Ichinoseki vários edifícios balançaram violentamente, derrubando móveis e ob­­jetos de prateleiras, mas não houve danos graves ao prédios. Logo depois do tremor, a eletricidade foi cortada e a cidade ficou às es­­curas, mas os carros continuaram a rodar normalmente e as pessoas se reuniram nas ruas.

O USGS informou que o abalo ocorreu a 100 quilômetros da costa de Sendai, 140 quilômetros de Fukushima e a 345 quilômetros de Tóquio.

A Agência de Seguran­­ça Nu­­clear e Industrial do Japão disse que os geradores funcionaram em três usinas nucleares na região nordeste, Rokkasho, Higa­­shidori e Onagawa, que ficaram sem energia após o sismo de on­­tem.

Réplicas

Centenas de abalos secundários têm atingido a região nordeste do Japão, devastada pelo terremoto de 11 de março, mas poucos são mais fortes do que 7,0.

Funcionários que trabalham na usina nuclear da Fukushima receberam ordens para evacuar o local, informou a operadora da usina, a Tokyo Electric Power Co. (Tepco).

"Após o terremoto e o alerta de tsunami, todos os trabalhadores foram para uma área segura. A empresa confirmou que todos os funcionários deixaram a usina em segurança", disse o porta-voz da Tepco.

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