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Uma comissão governamental do Japão estuda modificar a lei para permitir que as mulheres da família imperial japonesa, que cada vez conta com menos integrantes, não percam sua condição de nobres ao se casarem com plebeus, informou nesta sexta-feira a emissora pública "NHK".

A comissão cogita adotar essa medida porque, com a atual legislação, o tronco do príncipe Hisahito, único neto homem do imperador, ficaria com título de nobreza com exclusividade assim que suas duas irmãs, as princesas Mako e Kako, e sua prima, a princesa Aiko, se casassem.

No Japão, há preocupação de que as mulheres da Casa Imperial percam seus títulos ao se casarem, já que teme-se que no futuro não haja membros da realeza suficientes para cobrir todos os atos oficiais.

O primeiro-ministro japonês, Yoshihiko Noda, fez um apelo na quinta-feira para que se inicie um debate nacional em torno deste tema, com o fim de garantir a estabilidade da família imperial.

A comissão, formada há um mês, examina também a possibilidade de estender a categoria imperial aos maridos e descendentes das princesas, enquanto estuda o volume de fundos públicos que seria necessário para aumentar os integrantes da Casa Imperial.

Este debate acontece enquanto prossegue a incerteza em torno da sucessão imperial no Japão, onde a lei só permite aos homens se transformarem em chefe de Estado.

O país já considerou mudar a lei, mas interrompeu a discussão quando em 2006 nasceu o príncipe Hisahito (cujo pai é o segundo filho do atual imperador, Akihito) e se tornou o segundo na linha sucessória atrás de seu tio, o príncipe Naruhito.

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