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Dias depois da Coreia do Norte anunciar que vai lançar um foguete para colocar um satélite em órbita, o ministro da Defesa do Japão, Naoki Tanaka, alertou que seu país está montando um sistema de defesa antimísseis para coibir um possível ataque coreano. Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, Tanaka, que já havia acionado a inteligência japonesa desde a divulgação do lançamento coreano, acrescentou que o sistema será montado no entorno do arquipélago de Okinawa, no sul japonês.

"Dei a ordem para que o sistema PAC-3 e navios Aegis fossem preparados", afirmou o ministro.

A Coreia do Norte alega que tem objetivos pacíficos e científicos. De acordo com o país, o satélite "Kwangmyongsong-2" será lançado apenas para comemorar o centenário de Kim II-sung, fundador do estado comunista e avô do atual líder Kim Jong-un. No início da semana, a Coreia do Sul também demonstrou temores sobre um possível ataque norte-coreano. Após uma reunião ministerial, Seul afirmou que "Pyongyang não engana ninguém" e admitiu que considera a iniciativa norte-coreana uma "provocação".

Em fevereiro deste ano, a Coreia do Norte se comprometeu a suspender suas pesquisas com enriquecimento de urânio e testes com mísseis de longo alcance, como parte de um acordo que prevê, entre outras coisas, receber alimentos de um fundo de ajuda dos EUA. Além disso, liberou a entrada de inspetores da ONU. A decisão foi aplaudida por grande parte da comunidade internacional, mas vista com cautela pelos americanos, após recusas passadas do regime comunista em cumprir acordos.

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