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Funcionários da usina nuclear de Fukushima, no Japão, foram obrigados a deixar o local após ser avistada fumaça saindo do reator 3. Esta foi a segunda vez em três dias que um incêndio atinge as instalações. No entanto, o porta-voz da Agência de Segurança Nuclear e Industrial, Hidehiko Nishiyama, disse que "o nível de radiação permanecia estável" apesar da fumaça.

Mais cedo, Nishiyama disse que o equipamento elétrico dentro do prédio onde fica o reator deve estar em "condição relativamente boa". A agência nuclear e a Tokyo Electric Power (Tepco), dona da usina, acreditam que a energia pode ser novamente fornecida ao sistema de resfriamento nos próximos dias, possivelmente amanhã.

Com o restauro da energia, os operadores da usina podem retomar o uso dos sistemas principais de resfriamento do núcleo do reator e estabilizar a condição do combustível nuclear. Como medida de emergência, o reator está sendo resfriado com água do mar.

A agência também informou hoje que o sistema de resfriamento no reator 1 deve ser religado na sexta-feira, para diminuir a temperatura do tanque de armazenamento de resíduos, que guarda o combustível já utilizado. O sistema de resfriamento do reator 4 também deve passar a operar em breve, segundo funcionários da agência. Se essas projeções forem cumpridas, apenas o reator 2 ficará com problemas em seu sistema de resfriamento.Os reatores 5 e 6 já operam normalmente.

Alimentos

O governo advertiu mais cedo para que não se consuma alimentos produzidos na região de Fukushima, como espinafres, brócolis e couve-flor. Entregas de leite da prefeitura vizinha de Ibaraki também foram suspensas.

Segundo as autoridades, as medidas são uma precaução, e o consumo não representa um risco imediato à saúde. É a primeira vez que o governo impõe restrições a alimentos desde o início desta crise.

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