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Corte de gastos viabilizado por Milei imprime primeiros resultados positivos na economia do país.
Presidente da Argentina, Javier Milei.| Foto: EFE/EPA/Abir Sultan

O presidente argentino, Javier Milei, revogou neste sábado (9), um decreto que aumentava o salário do alto escalão argentino, incluindo o do chefe do Executivo. Em um comunicado publicado nas redes sociais, Milei explicou que foram anulados os aumentos de salário para o chefe de Estado, vice-presidente, ministros e secretários da Administração Pública Nacional. Ainda segundo o comunicado, os aumentos foram automáticos, instituídos ainda durante o governo de Cristina Kirchner.

“Acabo de ser informado que em decorrência de um decreto assinado pela ex-presidente Cristina Kirchner em 2010, que estabelecia que os dirigentes políticos deveriam ganhar sempre mais que os funcionários da administração pública, foi concedido um aumento automático aos quadros políticos deste governo", escreveu Milei, em referência ao aumento no salário mínimo dos trabalhadores, anunciado em 21 de fevereiro, que foi seguido por um aumento no salário do presidente, ministros e outros cargos do governo.

De acordo com Milei, que vem adotando uma postura de austeridade e de cortes de gastos desde que assumiu a presidência argentina, “a situação herdada é crítica, e os argentinos estão fazendo um sacrifício heroico. É tempo de os políticos pagarem o custo do que provocaram", disse Milei.

Já a ex-presidente Cristina Kirchner, mencionada por Milei como autora do decreto de aumento automático de salários, rebateu o libertário, e aproveitou para acusar o presidente argentino de estar “destruindo as pensões e os salários dos argentinos”. "Quero pensar que o senhor lê o que assina, não é? No [decreto sobre aumento] de janeiro, o senhor não incluiu expressamente as autoridades, e no de fevereiro o senhor e os seus funcionários foram incluídos", escreveu Kirchner, dizendo que o decreto assinado por ela há 14 anos não teria relação com o reajuste salarial do atual presidente.

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