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Combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) detiveram neste domingo sete pessoas pertencentes à minoria étnica shabak e destruíram a sede de um partido curdo perto da cidade setentrional de Mossul. Um responsável do Conselho Provincial de Ninawa, cuja capital é Mossul, Ghazuan al Daudi, informou à Agência Efe que os extremistas invadiram a aldeia de Al Fadeliya, habitada por membros do grupo shabak de credo sunita.

Os extremistas inspecionaram as casas e levaram sete habitantes a um lugar desconhecido, embora horas depois libertaram dois deles. Segundo o responsável local, o EI acusa essas pessoas de colaborar com os "peshmerga" ou combatentes curdos.

Os extremistas destruíram, além disso, uma sede do Partido Democrático do Curdistão (KDP) em Al Fadeliya, em represália pelas ações dos "peshmerga" contra o EI. Al Fadeliya pertence ao distrito de Baashika, que está situado cerca de 15 quilômetros ao nordeste de Mossul e inclui umas 47 aldeias habitadas por curdos, árabes, turcomanos, cristãos, yazidis e shabak.

Os shabak são majoritariamente de credo xiita, embora também haja sunitas entre seus membros, que têm sua próprio linguagem e costumes.

Calcula-se que cerca de 250 mil e 350 mil shabak vivam no Iraque, principalmente em Ninawa, onde foram alvo dos ataques dos jihadistas nos últimos meses.

O EI tomou o controle de Mossul e extensas áreas de Ninawa em meados de junho e depois proclamou um califado nas zonas da Síria e Iraque sob seu domínio no final desse mês.

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