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Ministro ressaltou que as prioridades das autoridades no Haiti são a remoção de corpos e destroços na capital, Porto Príncipe | Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil
Ministro ressaltou que as prioridades das autoridades no Haiti são a remoção de corpos e destroços na capital, Porto Príncipe| Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu neste sábado (16), no Rio de Janeiro, a prorrogação por cinco anos da Missão de Paz Brasileira no Haiti (Minustah) e a criação de um fundo das Organizações das Nações Unidas (ONU) para gerenciar as doações internacionais ao país caribenho. "Deixar o Haiti antes de cinco anos nem pensar. É tempo de repensar a missão de Paz e focar na reconstrução do país", declarou Jobim antes de se reunir com militares no Centro de Instrução para Operações de Paz, na Vila Militar em Deodoro, zona Oeste do Rio.

Jobim voltou a defender que a partir de agora os recursos previstos no orçamento da Minustah, que até agora se destinavam exclusivamente à área de segurança, passem a ser utilizados na reconstrução do Haiti, atingido pelo terremoto. Um dos pontos vitais no entendimento do ministro é a construção de uma usina hidrelétrica "que atrairia indústrias e geraria empregos".

O ministro ressaltou que as prioridades das autoridades no Haiti são a remoção de corpos e destroços na capital, Porto Príncipe. Ele solicitou ao presidente do Haiti, René Préval, a nomeação de um representante junto à ONU para gerenciar as doações que estão sendo feitas. "As doações muitas vezes não chegam por falta de alguém para administrar os recursos", explicou o ministro.

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