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O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, defendeu um plano de reabertura gradual da economia do país, apresentado por ele nesta segunda-feira (22), ressaltando que será guiado pelos dados da pandemia, não por datas. Falando ao Parlamento britânico, Johnson disse que a retomada ocorrerá em etapas simultâneas em todo o país, com intervalo de "ao menos cinco semanas" entre cada passo no processo, para garantir que cada momento seja avaliado e assim se evite uma reversão na abertura gradual.
"Precisamos ter rota cautelosa, mas sem recuos na reabertura", afirmou o premiê.
Ele ressaltou que esse processo de reabertura dependerá do andamento da pandemia e da vacinação, citando também os riscos trazidos por novas variantes do vírus.
Para Johnson, "não há uma rota digna de crédito para um mundo com zero covid", no contexto atual. Ele afirmou que sempre que ocorrer um relaxamento nas restrições haverá aumento nos casos e mortes pela doença, mas que seu governo trabalha para minimizar isso.
Johnson disse que a orientação para uso de máscaras será mantida e que todos os que puderem devem seguir trabalhando em suas casas, para evitar circular sempre que possível. O premiê também afirmou que em duas semanas as escolas do país poderão retomar o ensino presencial. Além disso, afirmou que o país não deve receber viagens internacionais de avião ao menos até 17 de maio.
Em outro momento, Johnson disse que os dados preliminares mostram que a vacina da AstraZeneca contra a covid-19 fornece "um bom nível de proteção" contra a covid-19.
Vacinação
Johnson também afirmou que o país "não tem problemas no momento" com a oferta de vacinas contra a covid-19. "Estou confiante de que poderemos cumprir nossas metas" na vacinação, comentou durante a sessão do Parlamento.
Johnson também comentou que há diálogo em andamento com as farmacêuticas para a fabricação de atualizações das vacinas, a fim de combater novas variantes do vírus.
O premiê previu que essas novas versões do imunizante devem surgir "nos próximos meses".
O premiê do Reino Unido pediu que os britânicos não baixem a guarda, diante da pandemia da covid-19. "O vírus continua muito presente no país, temos de trabalhar para controlá-lo", advertiu o primeiro-ministro.
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