O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, expressou a intenção de lançar novos satélites espaciais após colocar em órbita na terça-feira o Kwangmyongsong-3 ("Estrela brilhante-3"), que gerou uma onda de protestos da comunidade internacional.
O líder norte-coreano insiste na "necessidade de prosseguir com o lançamento de satélites também no futuro, para o desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da economia do país", segundo informou nesta sexta-feira a agência estatal de notícias do país comunista, a "KCNA".
Kim Jong-un, que assumiu o poder há quase um ano, após a morte do seu pai, Kim Jong-il, destacou que o lançamento "consolidou o status da Coreia do Norte como uma potência espacial que alcançou o mais alto nível em ciência e tecnologia de vanguarda".
O jovem líder norte-coreano também reivindicou o "legítimo direito do país a utilizar o espaço com fins pacíficos", em uma aparente resposta à condenação de grande parte da comunidade internacional.
Vários países consideram que o lançamento do foguete de longo alcance norte-coreano que levava o satélite encobre um teste de mísseis balísticos que violaria duas resoluções da ONU.
Por outra parte, o regime de Kim Jong-un celebrou o fato de ter entrado no seleto clube de países capazes de enviar um satélite ao espaço por meios próprios, que até agora era integrado por uma dezena de Estados.
"Descobrimos os erros no fracassado lançamento do satélite em abril e os resolvemos", assegurou Kim Hye Jin, chefe de seção do Centro Geral de Controle e Comando de Satélites da Coreia do Norte, em referência à primeira tentativa, feita meses atrás. EFE
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