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Jornalista do diário El Comercio, em Lima, Carlos Novoa conta que estava em casa com sua mulher, duas filhas - uma de 7 anos e outra de 3 anos - e uma amiga de uma das filhas no momento do terremoto na noite de quarta-feira. Era o último dia de férias de Carlos.

- Moro no quarto andar e em frente ao meu prédio tem um edifício de 20 andares. Quando olhamos para ele, parecia uma palmeira balançando, de um lado para o outro - relembra o jornalista.

Segundo ele, quando o terremoto começou, ele e as crianças estavam na sala.

- Estamos acostumados com tremores. Normalmente eles duram entre 20 e 30 segundos. Mas desta vez, começamos a ficar com medo depois de passar dos 30 segundos. Vimos que não era normal. Então, descemos as escadas do prédio com muito cuidado - conta Carlos.

Ao descer, o jornalista e sua família se depararam com um mar de pessoas rua.

- O terremoto continuava, mas pouco depois passou. Aí, veio o caos total nas ruas. Os telefones não funcionavam, os sinais de trânsito estavam apagados e as pessoas que tentavam voltar para casa do trabalho ficaram presas no congestionamento. Era a hora do rush após o terremoto - relata ele.

- Depois disso tudo, sentimos mais dois tremores. As mulheres gritavam pelas ruas. Um desespero.

De acordo com Novoa, a capital está sob controle. No entanto, as áreas mais afastadas da cidade continuam caóticas.

- Até agora são 400 mortos, mas esse número pode aumentar porque muitos ainda procuram parentes nos escombros.

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