Dez jornalistas premiados saíram neste domingo em defesa de três veículos de comunicação bolivianos processados penalmente pelo governo, que os acusa de "racismo e discriminação" por terem supostamente distorcido um discurso presidencial.
Os jornalistas e outros quatro ex-jornalistas pediram em carta pública que o governo "retire as ações penais" contra a católica Agência de Notícias Fides (ANF) e contra os jornais El Diario e Página Siete por terem reproduzido um discurso do presidente Evo Morales de forma distorcida, segundo o Executivo.
Os profissionais da comunicação que assinaram o documento, vários deles também ex-presidentes da Associação de Jornalistas de La Paz, manifestaram que são "agora testemunhas de um cerco permanente contra o exercício do jornalismo".
Além disso, denunciaram que Morales, seus ministros e congressistas "mantêm uma agressão verbal permanente contra os trabalhadores da imprensa, a ponto de considerarem os meios de comunicação o principal inimigo".
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