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Um jovem tibetano ateou fogo ao próprio corpo no sudoeste da China, disse um ativista tibetano exilado neste domingo (16), sobre o oitavo incidente de autoimolação deste ano em uma região que tem se tornado o centro de desafio aos controles religiosos de Pequim. O ex-monge de 19 anos do monastério de Kirti, no distrito de Aba, província de Sichuan, ateou fogo ao próprio corpo no sábado (15), segundo Zorgyi, um ativista tibetano exilado na Índia, e o grupo Free Tibet, sediado em Londres. O ex-monge pediu liberdade para o Tibet e o retorno do líder espiritual tibetano, o Dalai Lama, disse Zorgyi. A polícia apagou as chamas e espancou o homem, disse o ativista, acrescentando que o monge não morreu durante o protesto. Zorgyi disse que suas informações eram baseadas em testemunhas, enquanto o Free Tibet disse que as informações eram de fontes do monastério Kirti, na cidade indiana de Dharamsala, onde o governo exilado do Tibet está situado. A polícia não comentou o caso. Oito tibetanos, inclusive sete do distrito de Aba, atearam fogo ao próprio corpo desde março em protesto contra as restrições religiosas impostas pelo governo chinês, que classifica o Dalai Lama como um separatista violento. A China controla o Tibet desde que tropas do Partido Comunista invadiram a região em 1950. A China afirma que seu governo trouxe o desenvolvimento à região pobre e atrasada. O Dalai Lama nega que seja um separatista e afirma que está apenas buscando a autonomia do Tibet.

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