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O juiz espanhol Baltasar Garzón deixou nesta terça-feira as investigações sobre as desaparições ocorridas durante a Guerra Civil e o franquismo, passando-as para os tribunais regionais.

Em seu discurso, ao qual a Reuters teve acesso, Garzón declara extinta a possibilidade de condenação do general Francisco Franco e outras 44 autoridades de alta patente de seu governo após a comprovação de que todos eles estão mortos.

Garzón arquivou o caso na Audiência Nacional e o transferiu para os tribunais das 20 províncias onde estão localizadas as covas já identificadas.

O juiz provocou polêmica em alguns setores da sociedade ao se declarar competente para investigar o caso, uma decisão que foi apelada pela promotoria.

"Quase nunca se pode dizer que é o final. Os advogados que iniciaram a ação agora estão examinando isso e estudando para ver o que pode ser feito", disse Santiago Macías, vice-presidente da Associação para a Recuperação da Memória Histórica, a emissora de rádio Cadena Ser.

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