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A atriz durante a leitura do veredicto, em Fairfax, no estado americano da Virgínia, no início de junho
A atriz durante a leitura do veredicto, em Fairfax, no estado americano da Virgínia, no início de junho| Foto: EFE/EPA/EVELYN HOCKSTEIN

Uma juíza de Fairfax, no estado americano da Virgínia, rejeitou nesta quarta-feira (13) o recurso apresentado por Amber Heard, com o qual a atriz pedia a anulação do julgamento por difamação contra Johnny Depp e do ator contra ela porque um dos membros do júri compareceu no lugar de outro.

Embora a juíza Penney Azcárate tenha admitido o erro em sua resposta, também disse que os advogados de Heard deveriam ter apresentado a objeção mais cedo e ressaltou que não havia nenhuma intenção perceptível de fraude, motivo pelo qual não haveria motivos para anular o veredicto.

De acordo com a defesa de Heard, um dos jurados desse júri, e portanto envolvido no veredicto, tinha 52 anos de idade quando o registro original da pessoa convocada se referia a outra de 77 anos com o mesmo nome e endereço.

O tribunal confirmou a troca explicando que os dois eram pai e filho e que, de fato, o homem mais novo compareceu no lugar do mais velho.

Ainda assim, a juíza argumentou que os advogados de Heard não conseguiram argumentar como a “inclusão desta pessoa poderia tê-la prejudicado de alguma forma”.

“A única prova para o tribunal é que este júri, assim como o resto, cumpriu o seu juramento e as ordens do tribunal, que está sujeito ao seu veredicto”, concluiu.

A sentença neste julgamento midiático, proferida unanimemente pelo júri em 1º de junho, sustenta que três frases escritas por Heard em um artigo de opinião publicado em 2018 pelo jornal The Washington Post difamaram Depp, embora o ator também tenha difamado uma vez a ex-mulher através do então advogado.

O júri considerou as duas estrelas de Hollywood responsáveis pela difamação, mas ordenou que Heard pague US$ 10,3 milhões de indenização em danos a Depp e que o ator pague apenas US$ 2 milhões.

Acordo

O ator chegou a um acordo na segunda-feira com o qual evitará ir a julgamento contra um membro da equipe de filmagem que o acusou de agressão quando disse que uma cena não poderia ser filmada devido à falta de permissão.

A denúncia foi apresentada por Gregg Brooks, que trabalhou no cenário do filme “Cidade de Mentiras” e que afirmou que Depp o atingiu quando, em 13 de abril de 2017, informou o ator que só lhe restava uma última tentativa de filmar uma filmagem em um local específico, uma vez que não podiam ficar mais tempo.

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