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Jerusálem – A procuradoria-geral de Israel ordenou ontem a abertura de uma investigação criminal contra o primeiro-ministro Ehud Olmert por um escândalo financeiro vinculado à privatização do Banco Leumi, informou o ministério da Justiça.

"O ministério da Justiça confirma que o procurador do Estado, Eran Shendar, pediu à polícia a abertura de uma investigação criminal por suspeitas de crime na venda, pelo Estado, da participação majoritária no Banco Leumi", em novembro de 2005, declarou à imprensa uma fonte do ministério.

Olmert foi informado da decisão na tarde de ontem. O primeiro-ministro é suspeito de ter atuado, enquanto ministro das Finanças interino em 2005, a favor de um empresário, Frank Lowy, candidato a comprar uma parte do capital do banco Leumi. A licitação acabou sendo vencida por uma sociedade sem relação com Lowy.

No fim de outubro, a justiça israelense havia ordenado à polícia a abertura de uma "investigação preliminar" sobre o eventual envolvimento de Olmert nesta negociação, um procedimento que deveria permitir determinar se existiam provas suficientes para abrir uma "investigação criminal".

Olmert afirmou na semana passada que "tinha as mãos totalmente limpas neste negócio" e um alto responsável do escritório do primeiro-ministro indicou à imprensa que Olmert "vai cooperar plenamente com a investigação".

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