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Em uma decisão histórica, a Justiça argentina condenou na noite de quarta-feira à prisão perpétua quatro ex-oficiais da Marinha por crimes contra a Humanidade cometidos durante a última ditadura militar no país (1976-1983). A sentença imputada a Alfredo Astiz - conhecido como anjo louro da morte -, Jorge "El Tigre" Acosta, Antonio Pernías, Ricardo Cavallo, e a outros oito repressores é a primeira imputada ao grupo da Escola de Mecânica da Armada (Esma), onde funcionou a prisão clandestina mais importante da ditadura.

No julgamento, iniciado em dezembro de 2009, os condenados responderam a 86 casos de sequestros, prisões, torturas e homicídios contra dissidentes políticos. Outros quatro réus foram condenados a penas entre 18 e 25 anos de prisão. Dois foram absolvidos. Pela Esma, passaram cerca de 5 mil presos, dos quais menos da metade sobreviveram.

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