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Pessoas prestam as suas homenagens às vítimas do ataque em Liège, na Bélgica, que matou quatro pessoas | REUTERS/Francois Lenoir
Pessoas prestam as suas homenagens às vítimas do ataque em Liège, na Bélgica, que matou quatro pessoas| Foto: REUTERS/Francois Lenoir

Quatro pessoas morreram no massacre de terça-feira em Liège, cometido por um atirador que depois cometeu suicídio, anunciou nesta quarta-feira a justiça belga, revisando pra baixo o balanço inicial.

Entre as vítimas está uma mulher encontrada nesta quarta-feira na residência de Nordine Amrani, autor do massacre, mas não uma idosa de 75 anos que havia sido incluída no balanço divulgado na terça-feira, mas que está hospitalizada em situação grave, anunciou o procurador federal da cidade, Daniele Reynders, em uma entrevista coletiva

O corpo de uma mulher foi encontrado na residência de Amrani, o homem que na terça-feira matou quatro pessoas e feriu 125 ao abrir fogo e lançar granadas contra uma multidão no centro de Liège, sudeste da Bélgica.

O corpo foi encontrado durante uma operação na casa de Amrani, 33 anos.

"Estava em um galpão de Amrani, que ele utilizava entre outras coisas para cultivar maconha", declarou o procurador de Liege, Cedric Visart de Bocarmé.

De acordo com Bocarmé, o corpo encontrado é o de uma mulher de 45 anos, empregada doméstica de uma vizinha de Amrani, que foi assassinada pouco antes de Amrani seguir para a Praça Saint-Lambert e abrir fogo.

Ao que parece, o atirador convidou a empregada para sua casa sob o pretexto de oferecer emprego e depois a agrediu e matou, segundo fontes policiais.

Nordine Amrani, que havia sido condenado várias vezes por diversos crimes, incluindo posse ilegal de armas, também matou dois adolescentes de 15 e 17 anos e um bebê de 17 meses.

Amrani estava em liberdade condicional e deveria ter comparecido na terça-feira a uma delegacia para responder a uma denúncia de agressão sexual.

Vestido com uniforme militar e armado com quatro granadas, uma pistola e um fuzil automáticom Amrani abriu fogo contra pessoas que espervam ônibus na praça a partir do teto de uma padaria. Pouco depois cometeu suicídio.

As pessoas correram em desespero e muitas foram atingidas por estilhaços dos vidros destruídos pelas granadas lançadas por Amrani.

Cinco feridos estão em condição grave, segundo o ministro do Interior, Joelle Milquet.

Nesta quarta-feira ao meio-dia, a cidade de Liège observará um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do massacre que chocou os belgas.

O rei da Bélgica, Alberto II, e sua esposa Paola visitaram na terça-feira o local da tragédia, assim como o novo primeiro-ministro belga Elio Di Rupo.

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