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A Procuradoria da Colômbia (Ministério Público) pediu à Câmara de Representantes a abertura de uma investigação sobre o ex-presidente Alvaro Uribe (2002-2010), para descobrir se ele ordenou ao Serviço de Inteligência (DAS) espionar ilegalmente magistrados, políticos e jornalistas.

A solicitação foi incluída em uma decisão da Procuradoria - que investiga os funcionários públicos - que puniu e desabilitou para ocupar cargos públicos por 15 anos a subdiretora de operações da DAS, Martha Leal, pelo escândalo de espionagem.

Leal e o ex-diretor de inteligência da DAS, o capitão Fernando Tabares, afirmaram em depoimentos às autoridades que cumpriram ordens de superiores, que por sua vez receberam mandato do então presidente Alvaro Uribe. Segundo o procurador Alejandro Ordóñez, a ordem recebida por Leal foi "produto do requerimento repassado pela linha de comando da DAS pelo presidente da época, Álvaro Uribe".

O presidente Juan Manuel Santos dissolveu no dia 1º de novembro o Departamento Administrativo de Segurança (DAS), que durante o governo Uribe foi alvo de escândalos sobre investigações ilegais de juízes, opositores e jornalistas.

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