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A justiça sul-africana informou neste domingo que suspenderá provisoriamente o indiciamento por assassinato contra 270 mineiros, no caso de 34 grevistas mortos a tiros pela polícia em 16 de agosto na mina de Marikana (norte).

Com essa decisão, os mineiros que haviam sido acusados ficarão em liberdade condicional.

"O indiciamento por assassinato contra os 270 suspeitos, que de qualquer forma era provisório, será suspenso provisoriamente pelo tribunal durante a próxima audiência", disse o procurador Nomgcobo Jibo, em uma entrevista coletiva.

Os mineiros, que foram indiciados na quinta-feira, integravam o movimento grevista. Os trabalhadores, armados com facões e pedaços de pau, foram alvos dos disparos da polícia em 16 de agosto.

Muitos juristas consideram que o juiz citou na quinta-feira uma lei antidistúrbios de 1956, muito utilizada durante o Apartheid, que prevê o indiciamento por assassinato de todas as pessoas detidas no local de um tiroteio que envolva a polícia, independentemente de as vítimas serem agentes ou não.

De acordo com a procuradoria, as acusações ficarão retidas até o fim das investigações, e os manifestantes, em liberdade condicional.

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