O ditador da Líbia, Muamar Kadafi, morto em 20 de outubro do ano passado, mantinha depósitos de armas químicas não declaradas no país, de acordo com anúncio da Organização pela Proibição de Armas Químicas (OIAC), realizado ontem.
O armamento foi encontrado depois de uma vistoria do Conselho Nacional de Transição (CNT), que iniciou o protesto contra o ex-ditador e agora controla o país. O grupo encontrou cerca de 27 toneladas de gás mostarda e 1,5 tonelada de reagente químico usado para fazer os explosivos.
A organização disse que as bombas não estavam montadas, diminuindo seu poder de destruição. Em 2004, Kadafi assinou um convênio com a OIAC, sediada em Haia, na Holanda, que obrigava a eliminação das armas químicas.
A Líbia teria de destruir 11,5 toneladas de gás mostarda, ou 45% das reservas iniciais. A eliminação do material foi interrompida pelos conflitos que pediam a renúncia de Kadafi, em fevereiro de 2011.
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