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Cabul - O presidente afegão Hamid Karzai escolheu neste domingo (10) seu indicado para o Ministério das Comunicações, deixando apenas uma vaga aberta em um novo gabinete nomeado para substituir ministros rejeitados pelo Parlamento no início do mês.

Em uma reprimenda ao presidente que vem prolongando meses de incerteza política, o Parlamento vetou mais de dois terços dos nomes que Karzai indicara para o gabinete. No sábado (9) o presidente apontou novos nomes para substituir todos menos dois dos nomes rejeitados.

O Parlamento deve votar os novos nomes ainda esta semana, depois de estudar suas credenciais.

Governos ocidentais veem a melhora do gabinete como um passo vital para fortalecer o país, para que possam eventualmente começar a retirar suas tropas.

O escolhido de Karzai para chefiar a pasta das Comunicações foi Qodus Hamidi, uma figura pouco conhecida. Sua nomeação deixa o Ministério da Água e Energia como a única pasta ainda não ocupada, disse o porta-voz presidencial Hamid Elmi.

O novo gabinete nomeado pelo presidente exclui muitas figuras poderosas regionais que apoiaram Karzai na eleição.

A ausência de nomes poderosos como o ex-líder guerrilheiro Ismail Khan e os aliados do chefe de milícia uzbeque Abdul Rashid Dostum foi descrita como sinal positivo para os setores que querem frear a influência de ex-senhores da guerra.

Mas os nomes escolhidos por Karzai foram mal recebidos por alguns diplomatas e parlamentares, para os quais muitos candidatos são pouco conhecidos, além de alguns deles já terem sido rejeitados no passado por seu desempenho fraco.

A nova lista incluiu o número recorde de três mulheres. O gabinete que se prepara para deixar o governo e a lista anterior de nomes apresentada por Karzai tinham apenas uma mulher.

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