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O governo ucraniano rejeitou ontem uma proposta para retirar soldados cercados na cidade estratégica de Debaltseve, entre Donetsk e Luhansk.

Apesar do cessar-fogo que entrou em vigor na madrugada de domingo, o comando militar ucraniano informou que os rebeldes pró-russos atacaram as suas forças 112 vezes desde o início da trégua.

Os separatistas, por sua vez, acusaram as tropas leais a Kiev de atacar o aeroporto de Donetsk, sob controle rebelde.

Os combates intensos ao redor da cidade estratégica, onde até 10 mil militares ucranianos estão cercados, levam o cessar-fogo à beira de um colapso.

Com isso, a prometida retirada de armamento pesado pelos dois lados, que deveria ter começado ontem, ainda não saiu do papel.

Kiev afirmou que não recolherá as armas enquanto suas tropas continuarem sendo alvo.

"De acordo com os Acordos de Minsk, Debaltseve é nossa. Não vamos partir", declarou o porta-voz do Exército, Vladislav Seleznyov, dizendo que os soldados não sairiam da cidade, deixando suas armas para trás, como exigem os rebeldes.

Segundo o comando militar, cinco soldados ucranianos foram mortos e 25 ficaram feridos desde que a trégua teve início.

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