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O governo de Viktor Yanu­kovich, na Ucrânia, anunciou ontem uma lei de anistia para os 234 manifestantes detidos durante os protestos contra o governo, que entrará em vigor hoje.

A lei de anistia foi anunciada horas depois que a oposição abandonou a prefeitura de Kiev e outros prédios públicos depois dois meses de ocupação. Sair da sede do governo municipal era parte do acordo que envolvia a anistia e a retirada de acusações contra mais de 2 mil manifestantes.

Os protestos tiveram início em novembro, quando Yanu­kovich interrompeu negociações com a União Europeia (UE) que poderiam culminar, no futuro, na entrada da Ucrânia no bloco europeu.

O presidente ucraniano tem privilegiado os laços comerciais com a Rússia. Após o fim das negociações com a UE, em dezembro, Vladimir Putin reduziu o preço do gás fornecido ao país e assegurou um empréstimo de quase 11 bilhões de euros.

Ontem à noite, manifestantes que permaneciam nas ruas depois da desocupação da prefeitura acabaram se dispersando.

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