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MAR DEL PLATA - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e o da Argentina, Nestor Kirchner, mantiveram nesta sexta-feira uma reunião 'franca' que, segundo disse o líder argentino, 'não buscou a serenidade, mas a verdade'.

Juntos em uma entrevista coletiva, na qual não foram permitidas perguntas, os dois presidentes disseram ter abordado "uma série de temas" bilaterais e regionais. Cada um também afirmou ter escutado a opinião do outro sobre o governo de cada país.

Ambos descreveram a reunião, que havia gerado uma grande expectativa na Argentina, como "franca", um termo que, na linguagem diplomática, pode apontar a existência de desacordos entre as partes.

Bush afirmou que haviam discutido as negociações entre a Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) e deu parabéns a Kirchner por suas "sábias decisões" que permitiram o início da recuperação econômica após a crise de 2001. Graças a ele, afirmou o presidente dos EUA, a Argentina pode retomar agora as negociações com o FMI "de uma posição muito mais sólida".

Fontes argentinas haviam indicado que Kirchner pediria a Bush que os EUA intercedessem a favor do país nessas negociações, como fez para que se encerrasse o último acordo com o fundo, firmando em dezembro de 2003.

No início desta semana, em uma entrevista à Agência EFE, Bush afirmou que a Argentina demonstrou que pode negociar sozinha com o FMI e não faz falta a mediação americana. No entanto, disse que "escutaria o apelo de qualquer amigo".

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