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Buenos Aires – O presidente da Argentina, Néstor Kirchner, qualificou ontem como "exemplar" a condenação à prisão perpétua emitida por um tribunal federal contra o ex-capelão Christian von Wernich, por responsabilidade em crimes contra a humanidade, cometidos durante a ditadura militar (1976–1983).

Durante uma cerimônia na Casa de Governo, Kirchner disse que "ontem (terça-feira) foi um dia importante para consolidar a democracia argentina. A Justiça está sendo reconstruída no nosso país."

O presidente lembrou a luta que, nesse sentido, foi realizada durante 30 anos pelos organismos de defesa dos direitos humanos, em particular pelas Mães da Praça de Maio.

A condenação de terça-feira recebeu elogios imediatos, entre eles de Elisa Carrió e de Roberto Lavagna, candidatos da oposição à presidência argentina, nas eleições que serão disputadas no final de outubro.

Christian von Wernich é o primeiro padre condenado por participação em violações dos direitos humanos.

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