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Seguranças se reúnem perto de ourivesaria após um ataque em Bagdá, 25 de maio de 2010. Pistoleiros mataram 14 pessoas em assaltos a ourivesarias de Bagdá, numa ousada ação em que levaram ouro e dinheiro, segundo uma fonte do Ministério do Interior. | REUTERS/Mohammed Ameen
Seguranças se reúnem perto de ourivesaria após um ataque em Bagdá, 25 de maio de 2010. Pistoleiros mataram 14 pessoas em assaltos a ourivesarias de Bagdá, numa ousada ação em que levaram ouro e dinheiro, segundo uma fonte do Ministério do Interior.| Foto: REUTERS/Mohammed Ameen

Pistoleiros mataram 14 pessoas em assaltos a ourivesarias de Bagdá, na terça-feira, numa ousada ação em que levaram ouro e dinheiro, segundo uma fonte do Ministério do Interior.

A polícia disse que pelo menos dez homens armados com pistolas, bombas e rifles Kalashnikov atacaram cinco ourivesarias e uma casa de câmbio numa movimentada rua comercial no bairro de Bayaa, zona sudoeste da capital iraquiana.

Um bandido foi morto em tiroteio contra a polícia, quando o grupo tentava fugir em vários carros, segundo um porta-voz das forças de segurança. Essa fonte disse que sete ourives foram mortos; o funcionário do Ministério do Interior afirmou que foram 14.

Habitualmente há forte presença das forças de segurança na região.

O porta-voz da segurança, general Qassim al Moussawi, atribuiu o assalto a insurgentes sunitas ligados à Al Qaeda, que estariam precisando de dinheiro para custear suas operações.

"É um incidente terrorista ligado a crimes conduzidos pela Al Qaeda para obter financiamento por meio de roubos e furtos armados", afirmou o militar.

Segundo ele, alguns dos bandidos usaram silenciadores para matar os ourives e roubas as lojas.

Em 10 de maio, também em Bagdá, pistoleiros com silenciadores mataram pelo menos sete soldados e policiais em postos de controle, como parte de uma onda de ataques que fizeram mais de cem vítimas fatais naquele dia.

A fonte do Ministério do Interior disse também que os bandidos plantaram bombas, mas que a polícia conseguiu desativar várias delas.

Uma testemunha da Reuters perto do local disse: "Ouvi uma explosão e então vi quatro cadáveres no chão, perto das lojas de ouro."

A violência vem caindo no Iraque desde a explosão de ódio sectário de 2006-07, mas tiroteios e explosões ainda são comuns.

Civis fugiram de lojas e apartamentos próximos ao local do assalto, e a polícia isolou a área para fazer buscas. Moussawi disse que dois pistoleiros foram presos. A fonte do Ministério do Interior declarou que quatro policiais ficaram feridos.

Na noite de segunda-feira, um político xiita recém-eleito para o Parlamento foi baleado na frente de sua casa, na turbulenta Mosul (norte).

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