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As autoridades do Paraguai estimam que o resultado das investigações sobre o acidente de helicóptero que matou o candidato presidencial Lino Oviedo no sábado não deve ser divulgado em menos de 60 dias.

A Direção Nacional de Aeronáutica Civil não descarta nenhuma hipótese sobre a queda do aparelho que, segundo testemunhas ouvidas pela imprensa paraguaia, ocorreu enquanto ventos fortes atingiam a região.A intensidade do impacto, que destroçou a aeronave, dificulta o trabalho de identificação dos restos mortais de Oviedo e outros dois passageiros que viajam com ele a Assunção no sábado.

Os restos dos corpos do ex-militar, do segurança Denis Galeano e do piloto Ramón Picco se espalharam por um raio de cem metros.

"Entendemos a necessidade da família de ter os restos o mais cedo possível, mas não podemos entregá-los enquanto não identificarmos cada um deles", disse a jornalistas o diretor de Medicina Forense do Ministério Público, Pablo Lemir. "É como armar um quebra-cabeças."

Oviedo tinha 69 anos e era o candidato do Partido União Nacional dos Cidadãos Éticos (Unace), que ele fundou, à Presidência. Participante do golpe que derrubou o general Alfredo Stroessner (1989), Oviedo fez, ao longo de sua vida, várias tentativas, democráticas e ilícitas, de chegar ao cargo máximo do país.

Apesar de ter perdido influência política nos últimos anos, Oviedo era chefe, com seu Unace, da terceira bancada do Legislativo paraguaio.Não está claro se a legenda escolherá um novo candidato ou apoiará alguém nas presidenciais de abril.

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