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Protesto contra a descriminalização do aborto, em Montevidéu | Andres Stapff/Reuters
Protesto contra a descriminalização do aborto, em Montevidéu| Foto: Andres Stapff/Reuters

O Uruguai deu ontem um importante passo para a descriminalização do aborto no­­ país. Por 17 votos a 14, o Se­­na­­do aprovou a lei que autoriza a interrupção da gravidez até a 12.ª semana de gestação.

O texto ainda precisa ser sancionado pelo presidente Jose "Pepe" Mujica – etapa que já é dada como vencida, uma vez que o projeto foi proposto pela coalizão governista Frente Amplio. Com isso, o país reforça mudanças na legislação sobre temas polêmicos. O Uruguai já possui uma lei de união estável entre homossexuais e pode aprovar o casamento gay ainda neste ano. Outro texto que deve ser votado é o da venda de maconha pelo Estado.

A lei sobre o aborto estabelece que a mulher seja submetida a uma consulta com ao menos três funcionários das áreas social e de saúde para receber orientações sobre os riscos do procedimento e até alternativas ao aborto – como oferecer o filho à adoção.

Ela ainda deve passar por um "período de reflexão" de, ao menos, cinco dias antes de confirmar a intenção de interromper a gravidez.

Fica estabelecido ainda que a decisão cabe exclusivamente à mãe – o pai não poderá obrigá-la a interromper ou manter a gestação.

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