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O presidente da Argentina, Alberto Fernández| Foto: EFE/Juan Ignacio Roncoroni

O governo da Argentina fechou um acordo na terça-feira (22) com empregadores e sindicatos para aumentar em 20% o salário mínimo obrigatório vigente no país, onde persiste uma alta inflação.

O aumento, o terceiro até agora neste ano, foi acertado durante reunião do Conselho Salarial, que reúne representantes do governo argentino, câmaras empresariais e centrais sindicais.

Segundo fontes sindicais, o Conselho concordou que o aumento de 20% seja aplicado em quatro parcelas: 7% em dezembro, 6% em janeiro, 4% em fevereiro e 3% em março.

Dessa forma, o novo salário mínimo chegará a 69.500 pesos (cerca de R$ 2.260 no câmbio oficial) em março, o que implica em uma recomposição de 110,5% entre março passado e março de 2023.

Segundo dados oficiais, a Argentina acumulou inflação de 66,1% nos primeiros nove meses do ano, enquanto os salários cresceram em média 61,2% no mesmo período.

O novo valor que o salário mínimo atingirá em março está abaixo do valor atual da cesta básica de alimentos e serviços para uma família típica, de 139.737 pesos (cerca de R$ 4.550).

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