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O primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, pediu aos Estados Unidos na sexta-feira que assumam a liderança para tentar fazer Israel aceitar uma iniciativa da Liga Árabe que, no seu entender, é a única chance de paz duradoura para a região.

Em texto publicado pelo The New York Times, Siniora também questionou o compromisso de Israel com a paz, depois que uma avaliação do governo criticou o modo como o país tratou a guerra no meio do ano passado com o Hezbollah, no Líbano, mas não examinou seu impacto sobre as perspectivas de paz.

"Devido a seu papel único no mundo, os Estados Unidos têm a responsabilidade de demonstrar liderança e coragem para ajudar os dois lados a obter uma paz justa e duradoura", disse Siniora.

Segundo ele, a liderança da iniciativa também é de interesse dos EUA, já que "ofereceria uma porta para a reconciliação com o mundo muçulmano nesta época de discórdia e radicalismo cada vez maiores". O governo de Siniora conta com o apoio dos Estados Unidos.

Pela proposta da Liga Árabe --iniciativa de 2002 que foi reiterada em março--, Israel seria plenamente reconhecido pelos 22 países-membros da liga, desde que se retire de todos os territórios que ocupou na Guerra dos Seis Dias, em 1967.

O plano abriria caminho para a criação de um Estado palestino independente no local que, segundo Siniora, equivale a apenas 22 por cento do território da Palestina histórica. Segundo ele, "é um preço alto que os árabes estão dispostos a pagar".

Siniora criticou a guerra israelense contra o Hezbollah, que matou 1.200 pessoas no Líbano, entre eles 900 civis.

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