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Pesquisas de boca de urna mostram os liberais na frente dos islamistas nas eleições líbia para a formação da Assembleia Constituinte. Resultados parciais oficiais devem ser divulgados ao longo desta semana. Os líbios participaram no sábado (7) das primeiras eleições democráticas no país em 60 anos.

Segundo autoridades, houve 60% de participação nas urnas. Ainda há colégios eleitorais abertos neste domingo por causa de problemas técnicos ontem. Algumas zonas foram alvo de sabotagem e ataque de milícias que roubaram e queimaram cédulas.

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que a eleição foi um marco para a transformação política da Líbia. Apesar de alguns incidentes violentos, o governo interino do país também classificou o pleito como um triunfo da democracia.

"Os EUA estão orgulhosos do papel que tomamos ao apoiar a revolução líbia e proteger o povo líbio, e esperamos trabalhar de perto com a nova Líbia", disse em comunicado Obama.

Ainda há dúvidas de como vai funcionar a Assembleia - que contará com 200 parlamentares, mas no país o clima é de alegria. De noite, fogos de artifício iluminaram a capital Trípoli. Em Benghazi, também houve celebrações.

"O primeiro ganhador é o povo líbio", disse o presidente da Comissão Eleitoral, Nuri al-Abbar.

Quase 4 mil candidatos, de mais de 100 partidos diferentes, concorreram na votação. A aparente vitória da coalizão liberal é uma surpresa, já que analistas acreditavam que os partidos islamistas obter a maioria nas urnas.

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