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"É o melhor presente que podíamos receber", disse nesta quarta-feira (4) a família de Adam Sperry, um dos 15 militares da Marinha britânica detidos pela força naval iraniana em 23 de março em águas do Golfo Pérsico, ao saber que o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, havia anunciado que os soldados seriam soltos.

O tio de Sperry, Roy Cooper, disse que a notícia será comemorada em um pub em Leicester (norte da Inglaterra), onde Adam mora.

"O que eu queria era o retorno seguro de Adam para a Páscoa", afirmou Cooper, que chamou a crise de um "desastre político, portanto é melhor deixar que (primeiro) voltem para casa. É fantástico".

Enquanto isso, as comemorações já começaram em Hayle, em Cornwall (sudoeste da Inglaterra), de onde vem Nathan Summers, um dos militares que apareceu nas telas de televisão do Irã dizendo que os britânicos haviam entrado em águas jurisdicionais iranianas.

"Estamos muito felizes, e as festas já começaram", disse Chris Penfold, dona de um hotel de Hayle onde Nathan havia trabalhado.

Estas são as primeiras reações de familiares e amigos ao anúncio de Ahmadinejad de que os militares seriam libertados.

O governo britânico demonstrou satisfação hoje com a decisão, anunciada por Ahmadinejad durante uma entrevista coletiva na qual o iraniano condecorou os oficiais do país que detiveram os militares britânicos em 23 de março.

"Saudamos o que o presidente (Ahmadinejad) disse sobre a libertação dos quinze militares. Estamos estabelecendo agora exatamente o que isso significa quanto ao método e ao momento da libertação", disse uma porta-voz de Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair.

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