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O primeiro-ministro da Líbia, Baghdadi Mahmudi, apresentou ontem uma nova oferta de trégua em troca de um imediato cessar-fogo por parte das forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A oferta vem à tona no momento em que o conflito na Líbia entra em seu quarto mês e foi feita ao enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) a Trípoli, Abdul-Ilah al-Khatib.

Ao mesmo tempo, porém, o comandante das forças armadas britânicas, general David Richards, defendeu que a Otan intensifique sua campanha militar para assegurar que o líder líbio Muamar Kadafi continue no poder. Também neste domingo, o papa Bento XVI conclamou a realização de negociações para pôr fim à violência no país do norte da África.

Citado pela agência estatal de notícias Jana, Mahmudi acusou a Otan de cometer abusos e violações do mandado do Conselho de Segurança (CS) da ONU, inclusive "assassinatos políticos, cerco naval, bombardeio de áreas civis e destruição da infraestrutura".

Nos combates de ontem, aeronaves da Otan bombardearam o terminal petrolífero de Ras Lanuf. As bombas atingiram tanques de metanol e havia vazamentos. Funcionários da Otan não se pronunciaram sobre o bombardeio. Mais cedo, rebeldes líbios informaram ter tomado controle total da cidade portuária de Misurata, no oeste do país, mas sugeriram que ainda é muito cedo para avançar em uma tentativa de confronto com as forças do líder líbio Muamar Kadafi na capital.

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