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Pelo menos 23 pessoas morreram, na sexta-feira, na Nicarágua, depois de consumir um lote de licor caseiro com altas concentrações de metanol, líquido venenoso que, quando ingerido, pode causar danos nos órgãos em poucas horas e levar à cegueira ou à morte por falha respiratória.

Segundo os serviços de emergência locais, cerca de 90 pessoas estão sob tratamento em um hospital de Leon, cidade 90 quilômetros a noroeste da capital Manágua, onde maior parte da bebida alcoólica foi distribuída.

- Estamos recebendo chamadas constantes de novos casos - disse Eleazar Eugarrios, funcionário de um serviço de emergência . - É terrível dizer, mas achamos que mais pessoas vão morrer.

Eugarrios disse que ambulâncias extras chegaram de Manágua para ajudar a lidar com a crise. Muitas pessoas foram enviadas à capital para tratamento após o hospital local ficar sem espaço.

A venda de bebidas alcoólicas destiladas feitas em casa é legal na Nicarágua e um hábito comum nas regiões rurais. Muitos dos que morreram eram pobres, apesar de a TV local ter informado que um médico estava entre os mortos.

O prefeito de Leon proibiu temporariamente a venda de qualquer bebida alcoólica. A polícia fechou diversas casas que vendiam licores e confiscou 5 mil litros para prevenir mais incidentes de envenenamento.

Um caso similar de envenenamento por metanol matou pelo menos 120 pessoas no país vizinho El Salvador em 2000, levando a uma proibição de consumo de bebidas alcoólicas por 10 dias.

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