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PEQUIM - O adolescente tibetano escolhido pela China para preencher um dos postos mais sagrados do budismo tibetano apareceu na imprensa estatal chinesa na segunda-feira para elogiar as políticas religiosas do país.

O 11º Panchen Lama tem uma vida rigidamente controlada e reclusa desde que foi confirmado no posto pelo governo chinês em 1995.

O posto de Panchen Lama é o segundo mais importante da seita budista Gelugpa, depois do Dalai Lama.

Antes da escolha do adolescente, o governo chinês impediu que um candidato ao posto escolhido com a aprovação do Dalai Lama - o líder tibetano considerado pela China um separatista traidor - assumisse o posto.

Aquele menino, Gedhun Choekyi Nyima, hoje com 16 anos, e os pais dele continuam sob custódia chinesa, e grupos ativistas de defesa dos direitos humanos fazem campanha por sua libertação.

Mas a agência estatal Xinhua citou o "Buda vivo" aprovado por Pequim elogiando as políticas religiosas da China, que atraem críticas de vários grupos internacionais e do governo dos Estados Unidos.

"Estive em muitos lugares na última década e testemunhei a ampla liberdade de que gozam tanto os indivíduos como as organizações. Budas viventes como eu podem realizar rituais religiosos sob os auspícios da Constituição chinesa e outras leis", disse ele, segundo a Xinhua.

Ele foi entrevistado na cidade tibetana de Shigatse, onde o Panchen Lama tradicionalmente vive.

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