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O presidente da China, Hu Jintao, pediu que o Partido Comunista (único partido do país) se "mantenha unido e apoie incondicionalmente as reformas econômicas diante de "desafios sem precedentes", num momento em que o regime prepara uma transição de liderança marcada por escândalos, e enfrenta um desaquecimento econômico.

O discurso de Hu a dezenas de funcionários de alto escalão dominou as primeiras páginas dos jornais estatais nesta terça-feira, num sinal da sua importância para a definição da pauta do congresso partidário deste ano, no qual uma nova geração de líderes ascenderá ao poder.

Usando slogans políticos repletos de jargões, Hu apresentou dois temas que devem dominar o congresso: um apelo pela conformidade, depois do tumultuoso afastamento do outrora influente dirigente Bo Xilai; e a busca por um crescimento econômico mais equilibrado e equitativo, impulsionado pelo consumo interno.

"Enfrentamos oportunidades sem precedentes, e também confrontamos desafios sem precedentes", disse Hu no discurso de segunda-feira. "Devemos trilhar sem hesitação o rumo correto desbravado pelo partido e pelo povo durante um longo período, e não recuar diante de qualquer perigo, nem nos distrairmos por qualquer interferência."

Ele não citou a queda de Bo, o ambicioso ex-líder partidário de Chongqing (sudoeste), afastado em março por causa de um escândalo centrado nas acusações de que sua mulher matou um empresário britânica.

Hu tampouco sinalizou a adoção de novas políticas públicas.

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