• Carregando...

O capitão Amadou Sanogo, presidente do grupo de soldados que depôs o presidente do Mali, Amadou Toumani Touré, afirmou que nenhum soldado está protegendo o líder destituído. Sanogo também disse não temer um contragolpe.

Sanogo se negou a revelar a localização de Touré e até mesmo dizer se ele sabe de seu paradeiro desde que os soldados do Exército ocuparam o Palácio Presidencial e anunciaram a tomada do poder, há três dias. A União Africana afirmara que informações davam conta de que Touré estaria a salvo e ainda em Mali, protegido por partidários não muito longe da capital Bamako.

O presidente do Comitê Nacional para o Retorno da Democracia e Restauração do Estado (CNRDR) conversou com a agência Associated Press na guarnição Kati, onde os primeiros soldados se amotinaram contra o presidente, sob o argumento de que ele não agia para conter rebeliões de rebeldes tuaregues no norte do país. Os militares também dissolveram todas as instituições do Estado.

Sanogo disse estar agindo para evitar uma crise na segurança nacional, já que o governo não providenciava armas e munições necessárias para enfrentar os insurgentes separatistas, que já mataram vários soldados.

Na sexta-feira, rumores diziam que uma barricada foi montada ao redor da TV estatal, na capital, para evitar um contragolpe. Moradores relataram ter ouvido tiros e visto mais soldados reforçando a segurança do local. Após a ação, os malinenses estão enfrentando ondas de saque e desabastecimento, além do aumento no preço da gasolina.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]