A chefe da oposição de Mianmar, Aung San Suu Kyi, dirigirá uma comissão investigadora encarregada de esclarecer a violenta repressão de um protesto contra a exploração de uma mina de cobre administrada por uma empresa chinesa.
A comissão, composta por 30 pessoas, deverá definir se o projeto Monywa (norte) "se adequa às normas internacionais" e buscar a verdade sobre a violenta dispersão do protesto desta semana, que deixou dezenas de feridos, segundo comunicado da presidência.
Na madrugada de quinta-feira, a polícia dispersou cerca de 300 pessoas que exigiam o abandono do projeto mineiro, denunciando, sobretudo, a insuficiência das indenizações para as expropriações de terras.
A mina é administrada por uma empresa mista formada pelo grupo chinês Wanbao e a empresa pertencente ao exército, Myanmar Economic Holdings.
A líder da oposição, Aung San Suu Kyi, havia reivindicado um pedido de desculpas, mas não solicitou o fechamento da mina.
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