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Jericó (AE/AP) – O presidente palestino, Mahmoud Abbas, mostrou-se atordoado ontem em uma visita às ruínas da prisão de Jericó que foi destruída na terça-feira por Israel, para seqüestrar seis prisioneiros palestinos. Para Abbas, que encurtou uma viagem à Europa para tratar da crise, a ação foi um "crime imperdoável". O Estado judeu, por sua vez, anunciou que irá julgar os seis palestinos pelo assassinato do ministro do Turismo israelense Rehavam Zeevi.

"O que ocorreu foi um crime imperdoável e um insulto ao povo palestino", afirmou Abbas.

O presidente sugeriu que houve uma coordenação entre os inspetores americanos e britânicos e as forças israelenses. Ele disse que as tropas israelenses chegaram ao local dez minutos depois que os monitores estrangeiros deixaram Jericó. "Estou dando fatos. Eles (os monitores) partiram às 9h20 e os israelenses chegaram às 9h30. Como podemos explicar isso?".

O ministro da Defesa de Israel, Shaul Mofaz, negou tenha havido uma coordenação do Estado judeu com os Estados Unidos - ou que tenha-se tratado de uma ação eleitoral. O primeiro-ministro interino Ehud Olmert emergiu como o maior vencedor do incidente, reforçando suas credenciais de líder apenas duas semanas antes das eleições israelenses.

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