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Protesto contra o G20 em frente da embaixada dos EUA em Jacarta,  na Indonésia. | Dadang Tri/Reuters
Protesto contra o G20 em frente da embaixada dos EUA em Jacarta, na Indonésia.| Foto: Dadang Tri/Reuters

O presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, afirmou que os líderes do G20 (grupo que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) estão perto de um consenso sobre a aplicação de uma regulação melhor e de mais vigilância do sistema financeiro e de suas instituições.

"Não digo que estamos de acordo em tudo, mas acredito que agora existe uma disposição maior para reformar os princípios das finanças mundiais e também para mudar, mais adiante, as instituições financeiras mundiais, a saber o Fundo Monetário Internacional", acrescentou Barroso depois do jantar de trabalho na Casa Branca, onde teve início na sexta-feira a reunião de cúpula que tem o objetivo de buscar soluções para a pior crise financeira desde a Grande Depressão dos anos 30.

O resultado mais tangível da cúpula provavelmente será um aumento das contribuições ao Fundo Monetário Internacional (FMI ), que atualmente conta com US$ 200 bilhões. O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, informou na última sexta-feira que oferecerá US$ 100 bilhões à entidade. O FMI também bateu à porta da China e dos países exportadores de petróleo.

As vendas no varejo caíram em outubro 2,8% nos Estados Unidos, um número recorde, que supera a diminuição de novembro de 2001, quando os consumidores estavam comovidos pelos atentados em Nova Iorque e Washington. Esses dados acrescentam urgência ao debate na cúpula, que vai durar dois dias.

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