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A vice-presidente, Cristina Kirchner, sofreu um ataque na Recoleta, bairro nobre de Buenos Aires.
A vice-presidente, Cristina Kirchner, sofreu um ataque na Recoleta, bairro nobre de Buenos Aires.| Foto: EFE

Presidentes e outros líderes de países se manifestaram nesta sexta-feira (2) sobre o atentado contra a vice-presidente e ex-presidente argentina, Cristina Kirchner na noite de quinta-feira (1).

Em rápida conversa com jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro disse lamentar o ataque e relembrou o atentado sofrido por ele em Juiz de Fora, em 2018. "Eu lamento. Agora, quando eu levei a facada, teve gente que vibrou por aí, né? Lamento. Já tem gente que quer botar na minha conta esse problema. O agressor ali, ainda bem que não sabia mexer com arma. Se soubesse, teria sucesso no intento", disse o presidente brasileiro.

"A violência nunca pode ser tolerada em nenhuma circunstância. Minha solidariedade à senhora Cristina, a Fernández e a todo o povo argentino diante do atentado", publicou no Twitter o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou.

O presidente do Paraguai, Marito Abdo Benítez, também dez uma declaração nas redes sociais: "Juntamo-nos a todas as vozes que repudiam a violência e exigem justiça". Guilherme Lasso, presidente do Equador, publicou no Twitter uma mensagem de solidariedade: "Acreditamos na democracia e na paz. Rejeitamos o ódio e a violência".

O ditador cubano, Miguel Díaz-Canel, publicou que o governo está "consternado com a tentativa de assassinato" de Cristina. Na mesma linha, o ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez, destacou o "apoio" do país caribenho "para ela, para o governo e para o povo" argentino.

O presidente colombiano, Gustavo Petro, manifestou solidariedade a Kirchner através do Twitter. "Se tornou uma prática latino-americana pensar que a política é a eliminação física ou jurídica do adversário, tal prática é puro fascismo. A política deve ser liberdade", escreveu.

Andrés Manuel López Obrador,  presidente do México, deu entrevista coletiva diária comentando sobre o caso. "Foi algo lamentável, condenável, mas ao mesmo tempo eu diria milagroso, porque Cristina está bem", declarou.

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, também se manifestou. "Repudiamos energicamente esta ação, que busca desestabilizar a paz do povo irmão argentino", escreveu Maduro no Twitter.

Da mesma forma, a Rússia fez uma declaração. "Graças a Deus, não houve tragédia", disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, em entrevista coletiva diária.

Autoridades argentinas prenderam e identificaram o homem que tentou atirar contra Kirchner. Fernando Andrés Sabag Montiel, de 35 anos nasceu em São Paulo, é filho de um argentino e uma chilena, e tem residência na Argentina desde a década de 1990. Montiel tinha antecedente criminal por portar armas não convencionais.

A Argentina vive um período de alta tensão política, e Cristina Kirchner é alvo de um pedido de prisão por parte do Ministério Público no contexto de um julgamento no qual ela é acusada de corrupção na concessão de obras públicas durante seus mandatos como presidente (2007-2015).

Desde então, grupos a favor e contra a ex-presidente e atual vice têm se manifestado nas ruas de Buenos Aires.

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